ĂšLTIMOS

Entrevista com o eliminado do 'BBB 23': Cezar

Foto: Globo/JoĂŁo Cotta

Foram 88 dias na casa mais vigiada do Brasil, muitos altos e baixos, choros, dancinhas, risadas, brigas e reconciliações e “aquela agonia”! Carinhosamente conhecido como Black, o baiano Cezar deixou a casa do ‘BBB 23’ em um paredĂŁo apertado contra Aline Wirley e Amanda, no qual recebeu 48,79% dos votos do pĂşblico. Eliminado nesta quinta-feira, dia 13, e fora da disputa pelo grande prĂŞmio da temporada, Cezar reconhece o que pode ter lhe atrapalhado no reality. “Como Pipoca, eu nunca tinha tido nenhuma experiĂŞncia parecida com câmeras e holofotes. Eu achei que ia me sair muito bem, mas quando eu vi tantas pessoas grandes lá, que falam e se posicionam muito, e pelo fato de ter entrado em dupla, eu sinto que travei. A trava que eu dei na primeira semana foi um divisor de águas, mudou completamente a minha trajetĂłria lá dentro. Quando eu entrei em dupla, eu entrei tambĂ©m no quarto que nĂŁo era realmente o que eu queria. E depois nĂŁo tive coragem de sair para tentar uma nova possibilidade no outro quarto”, avalia. Apesar das dificuldades que encontrou no caminho, Cezar tambĂ©m teve vitĂłrias importantes no jogo: ganhou lĂ­der, conquistou um anjo autoimune em um momento decisivo e realizou o sonho de conhecer Ivete Sangalo em seus Ăşltimos dias no BBB.

Na entrevista a seguir, Cezar conta mais sobre a emoção que sentiu no show da cantora, analisa seus altos e baixos no jogo e fala sobre os memes que protagonizou na casa do ‘Big Brother Brasil’.

Como foi a experiĂŞncia de participar do ‘Big Brother Brasil’? Era como vocĂŞ imaginava? 
Era como eu imaginava, mas eu nĂŁo tinha ideia da intensidade que era participar do ‘Big Brother’. Eu tinha uma visĂŁo genĂ©rica de que era o reality mais importante do Brasil e que vocĂŞ se expõe bastante. Eu sĂł nĂŁo imaginava que cada trecho, cada palavra que vocĂŞ fala Ă© televisionada, Ă© passada nas redes. Eu realmente nĂŁo sabia da dimensĂŁo do programa. Fiquei muito surpreso quando entrei; o fato de entrar em dupla influenciou muito na minha vida dentro da casa. Acho que poderia ter tomado um rumo diferente caso eu tivesse entrado sozinho. Me arrependo de algumas atitudes minhas, mas de um modo geral eu tentei sempre manter a minha coerĂŞncia, meus valores, meus princĂ­pios. Fiquei preocupado por muito tempo com algumas acusações que fizeram contra mim, entĂŁo me travei. Acho que, dos meus 100% para o que eu entreguei lá, fiquei muito aquĂ©m do que eu realmente sou. Acho que eu poderia ter dado muito mais se eu tivesse me sentido numa posição mais confortável, mais Ă  vontade para conseguir me soltar realmente. Eu atĂ© falei no meu Ăşltimo Raio-X que eu queria muito que as pessoas conhecessem o Cezar Black em sua totalidade. Mas eu estou feliz de ter participado dessa experiĂŞncia, acho que foi bem válida, foi Ăşnica na minha vida e vou guardar para sempre.

VocĂŞ entrou no programa entrelaçado a uma pessoa com quem disse nĂŁo ter se identificado, a Domitila, e com quem teve muitos episĂłdios de discordância ao longo da temporada. Como foi esse perĂ­odo? E o que mudou nessa relação do inĂ­cio do programa atĂ© a reta final? 
Foi um perĂ­odo bem difĂ­cil, porque como entramos em dupla, eu sentia que, pela personalidade dela ser tĂŁo diferente da minha, eu poderia ser emparedado na primeira semana, mais por causa dela atĂ©. Algumas pessoas na casa vieram atĂ© mim para dizer que gostavam do meu jeito, mas nĂŁo curtiam muito a Domitila. Eu fiquei preocupado, foi realmente uma luta contra o tempo para tentar nĂŁo sair no primeiro paredĂŁo atĂ© o momento em que a gente soltaria as amarras. Foi uma coisa da qual eu reclamei bastante nas primeiras semanas e eu nĂŁo sabia que foi o pĂşblico quem tinha escolhido – pregaram uma peça em mim (risos). Mas foi produtivo. A nossa relação ao longo das semanas foi crescendo, a gente construiu uma amizade bacana com muitos altos e baixos, mas no fim das contas eu torço muito para que ela consiga sair de lá campeĂŁ.

VocĂŞ chegou a mencionar que nĂŁo conseguia se conectar muito com o grupo do quarto Fundo do Mar. Por que optou por permanecer ali por tanto tempo? Chegou a cogitar alguma mudança para o Deserto? 
Cheguei a cogitar uma mudança para o quarto Deserto, tentei algumas vezes uma aproximação Ă s pessoas de lá, sĂł que eu nunca tive uma abertura que me fizesse sentir seguro e confortável para mudar. Acho que pela dinâmica de entrar em dupla, por uma vontade dela [Domitila], por ela ter se identificado muito com o pessoal do quarto Fundo do Mar, (principalmente com o Fred Nicácio, com a Marvvila e com a Sarah) eu acabei optando por permanecer. Inicialmente acabei ficando no Fundo do Mar tambĂ©m porque eu tinha muito medo de ser visto pelas pessoas de fora do programa como traidor: “Entrou junto com as pessoas, formou alianças ali dentro e agora está desertando e indo para o outro quarto”. Os meus maiores receios ali eram ser visto como traidor e tambĂ©m nĂŁo ter uma abertura no quarto Deserto que me deixasse confortável a ponto de fazer essa mudança.

VocĂŞ foi algumas vezes ao paredĂŁo. Por que acredita ter sido eliminado neste, especificamente? 
Sabendo por alto, pelas informações que me foram trazidas atĂ© pelo Fred Nicácio quando ele retornou, tem um shipp aqui fora de um suposto casal entre Amanda e Sapato, que impulsionou muito a Amanda dentro do jogo, atravĂ©s das redes sociais e do engajamento a nĂ­vel de votos. Houve uma disputa acirrada entre mim e a Aline e eu acredito que as quatro integrantes do antigo quarto Deserto – Larissa, Aline, Amanda e Bruna – tĂŞm uma relação tĂŁo Ă­ntima, que se apoiam atĂ© em votação. Acredito que, por ter sido um paredĂŁo de duas pessoas do quarto Deserto comigo apenas, houve uma uniĂŁo entre as equipes para votar para me tirar. Eu creio que foi muito por isso, porque a nĂ­vel de jogo, estratĂ©gia e ação, em todo esse perĂ­odo, pela minha visĂŁo parcial, eu nĂŁo conseguia ver algo que justificasse a permanĂŞncia delas e a minha saĂ­da, mesmo havendo, Ă s vezes, um jogo confuso da minha parte. Eu me vejo ainda como uma pessoa que conseguiu mostrar mais dentro do jogo do que elas. Eu nĂŁo consigo ver uma justificativa para a permanĂŞncia delas e nĂŁo a minha se nĂŁo fosse por uma questĂŁo de engajamento aqui fora das equipes delas.

Em determinado momento, vocĂŞ afirmou estar se sentindo “uma planta” dentro da casa. Enxerga sua participação dessa forma ou essa percepção foi temporária? 
Eu acho que foi uma percepção temporária, acho que foi atĂ© em uma discussĂŁo entre mim, a Sarah e o Fred Nicácio que falei isso. Eu sinto que, depois do retorno do Fred, eu acabei perdendo muito a voz, o poder de fala e de decisĂŁo dentro do nosso grupo. Chegou um momento ali em que eu sentia que as pessoas nĂŁo me ouviam mais, nĂŁo queriam saber da minha posição. Sempre foi uma queixa minha a questĂŁo de conseguir me expressar dentro da casa, de forma que as pessoas realmente quisessem ouvir o que eu estava falando. No começo eu senti isso e pesou muito para mim, porĂ©m, ao longo da minha trajetĂłria, eu ganhei um destaque muito grande dentro do grupo. As pessoas do quarto Deserto atĂ© me indicaram com o discurso do general. O GuimĂŞ falou: “O Black Ă© o general do grupo hoje porque ele influencia muito as pessoas”. EntĂŁo, teve uma hora em que eu me senti muito forte no grupo. No nosso quarto tinha esse problema de momento de fala. Quando eu estava falando alguma coisa e me posicionando, alguĂ©m ia lá, me interrompia e fazia um contraponto e nĂŁo deixava eu falar. Isso foi acontecendo com uma certa recorrĂŞncia, acho que ao longo do programa inteiro eu senti isso. Mas, chegou um momento, atĂ© com a volta do prĂłprio Fred, que eu me perdi no jogo, me deixei abater. Foi um momento em que eu achava que estava atĂ© numa crescente boa. Foi nesse ponto que eu comecei a pesar se valia a pena continuar no Fundo do Mar e começaram a surgir várias dĂşvidas na minha cabeça se aquele era o momento de largar o quarto e tomar as minhas prĂłprias iniciativas. Eu senti que, com esse retorno do Fred, ele acabou ganhando um destaque maior no grupo, porque as pessoas gostavam muito dele, e eu acabei perdendo a força que eu tinha ali dentro e fiquei numa posição mais secundária.

Quais foram os seus melhores momentos no BBB? 
O momento da Tina com a peruca foi um momento muito legal, a galera da casa se amarrou. A minha liderança foi um divisor de águas e me deixou muito feliz, mas a indicação do Alface ao me colocar no monstro foi um momento de muita tristeza. Ainda assim eu acho que foi um ponto importante, tinha que ser como foi, até para, ao longo da minha trajetória, conseguir chegar onde cheguei hoje; fui até o Top 8. O momento em que, mesmo com os contrapontos de eu ter ido com um pouco mais de peso com a Marvvila naquela nossa discussão, quando houve o paredão em que a Key saiu, foi importante também porque eu defendi o grupo, a permanência da Marvvila e da Domitila. Foi um momento em que eu me posicionei muito, a nível de jogo eu bati muito de frente com a estratégia do Fred Bruno de ter um grupo paralelo. Eu acho que pode ter influenciado de uma certa forma a saída dele do programa. Além disso, a minha discussão com o Alface no jogo da discórdia, quando a gente acabou brigando e ele ficou apontando o dedo, tentando me intimidar e eu reagi. Acho que foi a primeira vez que eu mais mostrei o meu outro lado, de ser mais incisivo, mais bravo até na reação com ele. A saída do quarto Fundo do Mar e toda aquela sequência de eu estar brigando para ser prioridade das pessoas e acabar ganhando o anjo autoimune também foi uma semana em que os holofotes podem ter se voltado para mim.

E quais foram os mais difĂ­ceis? 
Eu passei por muitos momentos difĂ­ceis. Nas trĂŞs primeiras semanas, eu tive dificuldade de me encontrar. Como Pipoca, eu nunca tinha tido nenhuma experiĂŞncia parecida com câmeras e holofotes. Eu achei que ia me sair muito bem, mas quando eu vi tantas pessoas grandes lá, que falam e se posicionam muito, e pelo fato de ter entrado em dupla, eu sinto que travei. A  trava que eu dei na primeira semana foi um divisor de águas, mudou completamente a minha trajetĂłria lá dentro. Quando eu entrei em dupla, eu entrei tambĂ©m no quarto que nĂŁo era realmente o que eu queria. E depois nĂŁo tive coragem de sair para tentar uma nova possibilidade no outro quarto. EntĂŁo, eu acabei me mantendo preso naquela permanĂŞncia em um grupo que eu nĂŁo me encaixava a nĂ­vel de personalidade, de pessoas. Eu sinto que, se tivesse entrado sozinho e encontrado pessoas de maneira individual com quem eu tivesse me identificado mais, eu poderia ter soltado mais a minha personalidade e me mostrado mais no programa, e tambĂ©m nĂŁo teria tantas travas. Uma coisa que tambĂ©m me bloqueou muito lá foi o medo do que as pessoas aqui fora poderiam achar de mim pelo julgamento das pessoas dentro da casa em vários episĂłdios diferentes. Um deles foi com o Alface, quando eu disse que ele era “desorientado” no jogo da discĂłrdia. Teve o episĂłdio com a Marvvila, em que me julgaram muito lá dentro. E esse Ăşltimo com a Larissa, pelo qual tambĂ©m me julgaram. Quando eu chorava, me desesperava – atĂ© no vĂ­deo que virou meme (o que toca o hip hop) – eu estava botando para fora aquele sentimento ruim. Foi uma semana em que eu estava muito pressionado por conta do julgamento do Sapato e da Amanda em cima desse episĂłdio do Alface. Lá dentro a sensação que a gente tem quando toca uma mĂşsica nossa Ă© que as pessoas estĂŁo tendo um carinho com a gente, e sempre emociona. Acho que esses momentos foram cruciais na casa.

O episĂłdio em que vocĂŞ utilizou o argumento da peruca para dar bomba para a Tina gerou muitos memes. Imaginava que isso iria viralizar aqui fora? 
Não imaginava. No momento eu até ri, achei engraçado porque para mim usar peruca para fazer zoeira era uma coisa comum no meu cotidiano. Eu ia até tentar continuar com as coisas que eu iria falar para a Tina naquele momento, mas a galera riu, ela respondeu, e parou na peruca. Eu não imaginava que teria essa repercussão aqui fora.

Seu lado emotivo tambĂ©m ficou bastante evidente. VocĂŞ chegou a questionar se estaria sendo malvisto pelo pĂşblico por conta disso. Essa Ă© uma caracterĂ­stica sua mesmo fora do jogo ou algo lá dentro despertou esse seu lado? 
NĂŁo Ă© uma caracterĂ­stica minha, eu nĂŁo lembro a Ăşltima vez que eu chorei copiosamente aqui fora. Na verdade, a Ăşltima vez que eu chorei mesmo foi assistindo Ă quele filme “Sempre ao Seu Lado”, que tem o cachorro. Eu sou pisciano, entĂŁo sou mais sensĂ­vel, mas nĂŁo sou de chorar. Eu acho que o meu maior medo ali dentro era o das pessoas de fora, porque eu tinha um julgamento de várias pessoas sempre, que viam os meus erros. Eu sempre falava a questĂŁo de existirem “dois pesos e duas medidas”. As pessoas sempre viam meus erros, falavam sobre eles de uma forma muito mais firme do que sobre os erros de outras pessoas, que eram iguais ou parecidos. Eu sempre me senti muito julgado e, a partir desse julgamento que era sobre questões que extrapolavam o jogo, eu senti que poderia haver um julgamento igual das pessoas de fora, e que isso me levaria a envergonhar minha famĂ­lia e as pessoas que eu amo. Isso realmente me deixava num ponto de desespero por muitas vezes.

Durante o show da Ivete Sangalo, na festa da Ăşltima quarta-feira, vocĂŞ tambĂ©m se emocionou. O que sentiu naquele momento? 
Eu sou baiano, soteropolitano. A minha raiz baiana aflorou muito dentro do programa. Acho que todo mundo percebeu o quanto eu amo o axĂ©, o tanto que eu sou carnaval, respiro aquele clima de folia, aquela agonia. Eu tenho isso muito enraizado em mim, entĂŁo sempre que tocava axĂ© nas festas eu ficava feliz, dava risada, dançava, curtia. Ver um show de Ivete para apenas oito pessoas na casa, ela cantando as mĂşsicas que eu amo, que fazem parte da minha vida e da minha histĂłria, foi muito emocionante. Na casa a gente estava achando muito que poderia ser ela, porque algumas vezes tocou mĂşsicas de Ivete na hora do despertador, entĂŁo eu atĂ© brincava: “CadĂŞ vocĂŞ, Ivetinha? Venha aqui logo!”. EntĂŁo, para mim foi muito emocionante. Na hora do show, quando ela começou a cantar, eu achei muito especial, foi a realização de um sonho: estar no ‘Big Brother’ com a referĂŞncia do axĂ©. NĂŁo sei se perceberam, mas acabou que virou uma bandeira minha sair em defesa do axĂ©, porque hoje as pessoas veem como “cult”. Eu sou muito “axezeiro”, defendo e amo muito o axĂ©. Fiquei muito emocionado por isso, foi um dos dias mais especiais.

Como vocĂŞ classifica a sua relação com o Ricardo, com quem discutiu e fez as pazes diversas vezes? Por que ele virou um alvo seu? 
O Ricardo virou alvo no inĂ­cio por conta da reação dele comigo no jogo da discĂłrdia. Eu o levei algumas vezes como “dono da casa”, por exemplo, porque ele queria comer o arroz todo da Xepa. Teve tambĂ©m um outro jogo da discĂłrdia em que eu o levei novamente e, a partir disso, ele encarou que eu o tinha como alvo mais fácil para nĂŁo me indispor com outras pessoas – o que nĂŁo era verdade. A partir daquilo, ele me encarou como um inimigo no jogo e, quando ele veio para mim no jogo da discĂłrdia com aquele jeito mais intimidador, eu reagi da forma como reagi, e logo na sequĂŞncia ganhei lĂ­der. Ele, por sua vez, ganhou o anjo e me tirou. Ali nossa rivalidade ficou escancarada e se estendeu por algumas semanas atĂ© o momento em que a gente conversou. Em outro jogo da discĂłrdia, eu falei: “E aĂ­, Alface, vai ficar me trazendo aqui pelo mesmo motivo para sempre?”. Ali ele entendeu e buscou novos alvos. Ficamos numa boa atĂ© por algumas semanas e a gente atĂ© ameaçou jogar juntos quando ele foi para o quarto Fundo do Mar. Mas no momento em que a Amanda levou ele no jogo da discĂłrdia e a resposta dele foi envolvendo uma jogada minha, a gente brigou novamente. E essa briga ia com certeza atĂ© o final.

Analisando agora, a troca de quarto foi uma escolha acertada? 
Não foi uma escolha acertada porque eu fui muito impulsivo ali, fiquei muito chateado com a situação ocorrida no quarto Fundo do Mar, quando ninguém se dispôs a me imunizar e, por conta da emoção, eu acabei saindo de lá e indo para o quarto das pessoas em quem eu votava. Eu acabei indo dormir com o inimigo e, a partir do momento em que você vai dormir com o inimigo, você está disposto a tomar bomba a todo tempo. Pensei em voltar logo depois que eu ganhei o anjo e indiquei as duas, só que eu pensei também que não iria arregar, abaixar a cabeça e voltar atrás. Então, eu realmente banquei minha permanência ali até o dia em que fui forçado pelo fechamento do quarto. Eu acho que eu potencializei muito o alvo nas minhas costas e acredito que foi um dos motivos pelos quais eu posso ter saído agora, porque eu fiquei perseguido pelas meninas depois daquele episódio.

A Bruna Griphao te criticou muitas vezes durante o confinamento. E vocĂŞ, como avalia o desempenho de Bruna no BBB? 
A Bruna é muito boa em provas, então acho que ele merece um reconhecimento e teve o mérito por isso. Só que eu não consigo vê-la como uma boa estrategista, eu acho ela muito impulsiva; no momento da raiva, ela fala coisas sem pensar que machucam, que magoam, que ofendem. Quando a Larissa saiu, a Bruna se perdeu completamente, ficou sozinha, porque ela não tinha uma relação tão estreita com a Amanda e com a Aline, e foi procurar uma aliança com o Gabriel, chegando a pensar em colocá-lo no Top 3 dela. Eu não consigo imaginar que ela iria tão longe sem uma aliança forte como a Larissa, que a impulsiona em muitos momentos.

Quem Ă© o participante mais forte do BBB e por quĂŞ? 
Amanda. Pelas informações externas que já tive, eu acho que a Amanda é uma pessoa que está realmente muito forte por conta da torcida dela, que é muito engajada a levá-la a uma vitória. Se eu ainda tivesse uma visão de dentro da casa, eu apostaria muito na Domitila, porque ela voltou de seis paredões e retornou com muita propriedade. Foram paredões de respeito, principalmente o que ela foi com o Fred Bruno, que foi muito apertado e o Fred também tinha uma torcida muito forte. Então, eu apostaria muito na Domitila para ser campeã.

É para ela que vocĂŞ torce? 
Eu torço para a Domi. Mesmo com as nossas idas e vindas, altos e baixos, acho que é uma pessoa que merece muito levar esse prêmio.

Quais sĂŁo seus planos daqui para frente? Pretende seguir atuando na Enfermagem ou quer se dedicar a outras áreas? 
Ainda nĂŁo consegui pensar sobre isso. A Enfermagem Ă© o que eu amo e sei fazer, Ă© o que eu dediquei a minha vida e minha carreira inteira. Sou muito grato por tudo o que a Enfermagem fez por mim. Mas eu penso muito em ter outras oportunidades, em fazer carreira de alguma outra forma – nĂŁo faço ideia ainda do que. Penso em ampliar meu leque de opções para viver outras coisas. Estou aberto e esperando propostas (risos). Vou ouvir com carinho e desejo que seja algo bom para a minha vida.

E no gshow tem mais Cezar. O eliminado desta quinta-feira e Fred Nicácio estarĂŁo no ‘Mesacast BBB’ desta semana. PatrĂ­cia Ramos e Jeska Grecco conduzem o papo para saber como foram os primeiros momentos dos dois fora do jogo. A transmissĂŁo acontece nesta sexta, Ă s 12h, ao vivo no gshow e no Globoplay. E a versĂŁo on demand desse episĂłdio do ‘BBB Tá On’ vai ficar disponĂ­vel no gshow e nas plataformas de áudio para o pĂşblico rever e ouvir quando quiser.

O ‘BBB 23’ tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana MĂłnaco, direção artĂ­stica de Rodrigo Dourado e direção de gĂŞnero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado, apĂłs ‘Travessia’, e domingos, apĂłs o ‘Fantástico’.

AlĂ©m da exibição diária na TV Globo, o ‘BBB 23’ pode ser visto 24 horas por dia no Globoplay, que conta com 11 câmeras ao vivo, um mosaico com sinais simultâneos, dispõe do programa na Ă­ntegra, edições do ‘Click BBB’ e o ‘Bate-papo BBB’. Todos os dias, apĂłs a transmissĂŁo na TV Globo, o Multishow exibe uma hora de conteĂşdo ao vivo da casa, flashes ao longo do dia e o ‘BBB – A Eliminação’, exibido Ă s quartas, Ă s 20h. No gshow, alĂ©m de votar e decidir quem sai do jogo, o pĂşblico pode acompanhar conteĂşdos exclusivos, como o ‘Bate-Papo BBB’, a ‘Live do LĂ­der’ e resumos do que de melhor acontece na casa.

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