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Magia em terra firme e no fundo do mar: Como o mundo de A Pequena Sereia foi recriado?


Trailer: https://youtu.be/_ma8MMmx72A

A Pequena Sereia | Featurette 3 Oficial: https://www.youtube.com/watch?v=dXt00MqAPFg


Nesta quinta-feira, 25 de maio, o pĂşblico poderá conhecer nas telonas os deslumbrantes mundos criados para A PEQUENA SEREIA, o aguardado live-action do clássico musical de animação da Disney que conquistou o mundo. “Um Elenco Excepcional”, o novo featurette que apresenta os atores e suas personagens, já se encontra disponĂ­vel aqui.

O visionário cineasta Rob Marshall enfrentou o grande desafio de trazer essa icĂ´nica histĂłria de volta aos cinemas. O novo filme live-action de A PEQUENA SEREIA Ă© um conto Ă©pico que revela um mundo subaquático fotorrealista com impressionantes cenários do mundo real em grande escala.

Para realizar esta tarefa monumental – desafiadora tanto por seus aspectos tĂ©cnicos quanto pelo forte simbolismo associado Ă  histĂłria de Ariel na cultura popular – Marshall convocou seus talentosos e premiados colaboradores de longa data para dar vida a dois grandes mundos.



FANTASIA NO MAR

Desde que começou a desenvolver o projeto com sua equipe criativa, Rob Marshall soube que o mundo terrestre e o mundo submarino de A PEQUENA SEREIA tinham que ser muito diferentes em termos de realidade e fantasia.

“Existem dois mundos diferentes em nossa histĂłria: o mundo de cima, que Ă© o mundo real, e o mundo subaquático, o mundo mágico onde as sereias existem, os caranguejos cantam e os pássaros mergulhadores como SabidĂŁo falam. O mundo subaquático Ă© totalmente digital e no mundo terrestre tudo Ă© real e construĂ­do da mesma forma que os filmes de Ă©poca sĂŁo feitos. E como tambĂ©m estávamos fazendo um musical, em muitos aspectos parecia que estávamos fazendo trĂŞs filmes diferentes ao mesmo tempo”, explica o diretor.

Para dar vida aos ambientes digitais do mundo subaquático, que conta com locais como o palácio do Rei Tritão (Javier Bardem), a gruta de Ariel (Halle Bailey) e o covil da Úrsula (Melissa McCarthy), Marshall contou com a técnica fotorrealista.

“Embora tenhamos criado um mundo mágico, nosso objetivo era que nĂŁo parecesse uma animação. QuerĂ­amos reimaginar nosso espaço subaquático em um estilo fotorrealista, para que pudesse ganhar vida da maneira apropriada para um filme live-action. Isso foi muito importante para nĂłs”, diz.

Sob a liderança do designer de produção John Myhre, os três ambientes subaquáticos foram especificamente concebidos em seu próprio estilo, com paletas de cores e tonalidades sutilmente diferentes.

  • A gruta da Ariel, por exemplo, traz a cor azul mais clara do oceano na superfĂ­cie, enquanto os tons violetas mais escuros refletem o mundo sinistro de Ăšrsula nas profundezas do oceano. O reino subaquático de TritĂŁo, por sua vez, foi criado com uma paleta de cores vivas e intensas, inspirada em corais e anĂŞmonas reais.
  • Para contemplar os diversos elementos que compõem o universo visual do reino, Myhre se inspirou na paisagem de Manhattan da dĂ©cada de 1930 e trouxe belos e gigantescos pilares de corais, anĂŞmonas, recifes e outras formações. Os corais do reino, por sua vez, fazem a transição para outras partes do mar, incluindo as águas mais calmas onde está a gruta da Ariel, construĂ­da com formatos que lembram ondas, espirais, areia e coral. Para criá-la, Myhre se inspirou nas formações de arenito do Antelope Canyon, no norte do Arizona, por onde a água do mar correu há milhões de anos, criando formas rĂ­tmicas.
  • O covil da Ăšrsula Ă© apresentado como uma escuridĂŁo azul-violeta com placas rochosas pontiagudas que se projetam para um abismo, um espaço vulcânico escuro banhado por uma escuridĂŁo quase total. O esqueleto de uma gigante baleia prĂ©-histĂłrica cria a entrada e, por dentro, o covil Ă© repleto de rochas irregulares que refletem o calor, a fumaça e o fogo, criando formas e imagens distorcidas e sinistras.

Para inserir a ação dos atores e atrizes nesses ambientes aquáticos criados digitalmente, a equipe de Marshall usou a tecnologia dry-for-wet, que nĂŁo envolve água e consiste no uso de uma tela azul sobre a qual o elenco fica sustentado atravĂ©s do uso de suportes de alta tecnologia, incluindo cabos, balancins e diapasões. “Para combinar e muitas vezes neutralizar o movimento dos atores, as câmeras foram manobradas por guindastes telescĂłpicos de 15 metros com cabeçotes remotos panorâmicos”, diz o diretor de fotografia Dion Beebe.

Além disso, os atores e atrizes que emprestaram sua voz em inglês aos personagens animados Sebastião (Daveed Diggs), o pássaro Sabidão (Awkwafina) e o peixe Linguado (Jacob Tremblay) trabalharam em estreita colaboração com Marshall na filmagem de captura de voz, usando referência de vídeo para o diálogo e o movimento em um palco redondo. Seis câmeras registraram as performances de Daveed Diggs, Jacob Tremblay e Awkwafina, e esse material foi usado posterirormente pelos artistas no desenvolvimento de seus personagens em animação na pós-produção.

Nas filmagens, os atores e atrizes que interagiram com Sebastião, Sabidão e Linguado, contavam com a ajuda de bonecos operados por marionetistas que serviram de referência para a atuação, além de auxiliar, é claro, em diferentes aspectos técnicos da filmagem.



REALISMO NA TERRA

Ambientado na dĂ©cada de 1830 em uma ilha fictĂ­cia do Caribe, A PEQUENA SEREIA tem um visual marcado por uma paleta de tons terrosos (marrons, dourados e cinzas) para os cenários naturais e tons de branco, azul e dourado para as construções arquitetĂ´nicas.

Em terra firme, a história se passa em diversos locais, como o castelo do século XIX, um mercado colorido e um majestoso navio, todos construídos especialmente para o filme no Pinewood Studios, nos arredores de Londres. Em seguida, a produção se realocou para a ilha de Sardenha, na costa da Itália, onde as cenas externas foram filmadas durante várias semanas.

O castelo de Eric é de inspiração colonial e tem uma aparência desbotada, como se estivesse sido erodido pelo clima marítimo. Seu interior é luminoso e arejado, com inúmeros pátios e terraços, e plantas dentro e fora dos quartos. Há um enorme ventilador e grandes faixas de tecido branco penduradas nas aberturas da sala de jantar que dão para o terraço. Já a biblioteca de Eric remete à gruta da Ariel, com as mesmas formas sinuosas e a presença de objetos que o Príncipe coletou em suas viagens.

Outro ambiente muito presente na vida de Eric Ă© seu navio, que conta com uma tripulação de trinta marinheiros. “Tivemos que construir o navio como um cenário fĂ­sico e foi um cenário teatral incrĂ­vel, algo que raramente Ă© visto em filmes”, conta o produtor executivo Jeffrey Silver.

O navio foi construído em um set externo do Pinewood em um tanque gigante. Em tamanho real, o navio tem lindas velas, um casco de madeira, cordas, mastros e muitos outros elementos desenhados como se fosse do século XIX.

“Ele tem a escala de um grande navio do inĂ­cio do sĂ©culo XIX, mas acrescentamos alguns detalhes, como madeira de mogno e nogueira e ripas de bronze, para torná-lo mais elegante. TambĂ©m trouxemos a cor azul, que Ă© a cor caracterĂ­stica do PrĂ­ncipe e de seu castelo, e o tornamos mais principesco com entalhes especiais que deram ao navio um cunho mais pessoal”, descreve Myhre.

Uma tela azul, uma gigantesca plataforma hidráulica pra simular movimentos em alto mar e plataformas para posicionar as câmeras também fizeram parte desse impressionante set de filmagens. Além disso, o navio estava cercado por uma série de máquinas de ventos, canhões de água e tanques com milhares de litros de água que foram usados para lançar água no convés durante as cenas de tempestade.

No Pinewood, o mercado da aldeia também ganhou vida. Com bancas de frutas, flores, chapéus e cachecóis, cestos e tapetes, tigelas, especiarias e bijuterias, além dos animais e músicos, é neste mercado que Ariel vai parar depois de assumir as rédeas do cavalo e da carruagem de Eric.

Por sim, o cenário da icônica lagoa onde Sebastião, Sabidão e Linguado tentam desesperadamente fazer com que Eric e Ariel se beijem foi construído. Entre outros elementos, o cenário contava com uma praia, barcos de verdade, uma cachoeira e um salgueiro de dez metros de altura.



DESTINO: SARDENHA

A PEQUENA SEREIA apresenta momentos icĂ´nicos que acontecem na praia, como a cena em que Ariel resgata Eric e a emocionante cena do final. Para criá-los, a equipe criativa escolheu as costas paradisĂ­acas da ilha de Sardenha.

“Era importante encontrar um lugar que transmitisse o drama Ă©pico que a histĂłria pede. Sardenha tem tudo: as águas cristalinas, as costas deslumbrantes, as falĂ©sias e fortalezas, as vastas praias e as estradas rurais”, diz Marshall.

As locações de Sardenha incluíram a Cala Moresca, uma enseada e um píer de pesca na costa nordeste, onde as cenas da vila de pescadores e do píer do castelo foram filmadas. Rena Majore foi escolhida como a praia de Ariel, onde ela surge das águas e sobe na rocha. E aqui vai uma curiosidade: a rocha foi feita sob medida e levada para Sardenha, sendo colocada na água antes da chegada do elenco. Por fim, as cenas da carruagem com Ariel e Eric foram filmadas na costa de Rena di Matteu.

Adaptando as filmagens às variações climáticas, a equipe liderada por Marshall empregou amplos recursos técnicos e logísticos em Sardenha para as cenas aquáticas, incluindo um guindaste telescópico de 9 metros em um barco para filmar as sequências em que os atores estavam no oceano. Por sua vez, a maior parte da impressionante fotografia aérea foi feita com helicópteros e também, em menor escala, com drones para capturar esta paisagem inesquecível.


A PEQUENA SEREIA estreia em 25 de maio nos cinemas. A prĂ©-venda dos ingressos já está disponĂ­vel aqui.

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