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Ney Matogrosso relembra momentos marcantes da vida e carreira no Persona na TV Cultura

Foto Gabriela Cossio


Neste domingo (7/5)Ney Matogrosso conversa com Atilio Bari e Chris Maksud no Persona. No bate-papo, ele conta que sua veia artĂ­stica começou desde cedo, fala da relação com o pai, a ida para a aeronáutica para sair de casa, as descobertas em BrasĂ­lia, sua experiĂŞncia como ator, sobre a banda Secos & Molhados, e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 21h.

Sobre sua infância, Ney Matogrosso fala: “eu sempre fui introvertido (...) entĂŁo, por isso, eu preferia em vez de jogar futebol com os amiguinhos todos, eu ficava debaixo de uma mesa desenhando. Foi a minha primeira manifestação artĂ­stica. E eu pedi para o meu pai para eu estudar pintura e ele disse na minha cara que nĂŁo queria filho artista”.

Atilio pergunta ao cantor sobre uma histĂłria de Carmem Miranda em um terreiro de CandomblĂ©, ainda durante sua infância. “Era assim, uma casa na parte mais alta da praia, casa grande, embaixo era o mar. Atrás da casa tinha uma leiteria e tinha um terreiro de candomblĂ©, e eu ouvia falar e tinha visto fotos de Carmem Miranda. Quando eu fui lá, eu achava que aquilo era Carmem Miranda, que a Carmem Miranda se vestia de baiana. EntĂŁo eu fugia de casa para assistir Carmem Miranda no terreiro de CandomblĂ©”, conta.

O artista fala na edição que seu pai foi a maior autoridade que ele já enfrentou. “Eu nĂŁo respeitava ele, eu tinha medo dele (...) eu era o Ăşnico rebelde da famĂ­lia, todos meus irmĂŁos e as irmĂŁs se submetiam ao que ele queria, eu nĂŁo. E ele me odiava. Uma vez ele me deu uma surra que os vizinhos tiveram que interceder porque acharam que ele ia me matar (...) ele me batia e dizia chora e eu dizia nĂŁo choro”.

Em outro momento do Persona, Ney conta sobre o Secos & Molhados. “Quando eu vi o repertĂłrio do Secos & Molhados, eu achei maravilhoso. Tudo bem, brigamos, nos separamos, mas sou grato por ter surgido na mĂşsica brasileira via Secos & Molhados. Eu acho que foi uma revolução no Brasil, embora nĂŁo tenha sido a intenção”, comenta.

A edição traz ainda os depoimentos de Caetano Veloso, Lucélia Santos, Helena Ignez, Paulo Ricardo, Frejat e Dan Nakagawa.

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