Na Chapada Diamantina, ‘Globo Repórter’ revela uma região cheia de belezas e histórias
Rica em belezas naturais, com trilhas, grutas e cachoeiras, a Chapada Diamantina é uma região de serras e vales que se formou há milhões de anos. Hoje, o território é reconhecido como um santuário natural que abrange três biomas brasileiros: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. No ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 2, a repórter Camila Marinho percorre a região e mostra como a Chapada oferece diversas oportunidades. O programa é uma coprodução com a TV Bahia.
“Eu amo mostrar o que a Bahia tem de bom e o que ela pode oferecer, seja para o turista ou para quem quer empreender. Esse programa é o retrato de uma nova chapada, que abre caminhos para quem deseja prosperar na região ou simplesmente desbravar. Estivemos na Chapada por quase 20 dias e encontrei um lugar promissor, rico e bem preservado, que tem atraído cada vez mais gente, não só pelas trilhas e cachoeiras, mas pelos bons vinhos, frutas, refúgio, boas energias. Tenho certeza de que o baiano vai se orgulhar e quem ainda não conhece vai se encantar”, garante a repórter.
O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado na década de 1980 para proteger a biodiversidade e as belezas naturais da região. Roy Funch, biólogo americano e um dos fundadores do Parque, desempenhou um papel crucial na conservação e recuperação ambiental. No programa, ele fala como a descoberta de diamantes na região atraiu muitos garimpeiros, que modificaram a natureza em busca do cristal.
Os visitantes começaram a chegar na região década de 70 e o turismo foi crescendo gradualmente, com negócios dos próprios moradores. Em Igatu, distrito de Andaraí que nasceu do garimpo, Chiquinho de Igatu e Dona Áurea abriram um restaurante que incorporou o turismo gastronômico e místico. “O maior tesouro de Igatu hoje é o turismo. De dia eu vou para a trilha, à noite eu vou para a luz”, conta Chiquinho, referindo-se aos objetos não identificados que avista no céu. “Ah, eu já vi várias vezes, de pertinho”. A repórter Camila Marinho aproveita para experimentar a feijoada de garimpeiro feita pela Dona Áurea e acompanha o preparo de um prato feito de xique-xique, uma espécie de cacto usado na culinária nordestina.
Antes da chegada do turismo, a flor ‘sempre-viva’ sustentou a economia local por quatro décadas. Segundo Alian Silva, coordenadora de um projeto de recuperação de uma espécie de ‘sempre-viva’ que só floresce na Chapada, um buquê de meio quilo chegava a custar 300 dólares. Hoje, a flor está ameaçada de extinção e o projeto busca preservar os campos nativos ainda existentes. A planta pode manter sua forma e jovialidade por até 60 anos.
Único na Bahia, o Pantanal dos Marimbus, formado pela união de vários rios é um tesouro para a comunidade quilombola de Remanso. Em um passeio pelas águas, a repórter descobre a riqueza natural do pantanal ao lado da bióloga Adriana Caribé, professora de uma escola municipal que utiliza a pedagogia griot, inspirada nos valores ancestrais da própria comunidade quilombola. Adriana criou o jogo da memória das aves da região, que é um sucesso entre os alunos.
O programa também revela o poder de cura das orquídeas da Chapada na vida de um casal que administra um espaço com cerca de 1.600 espécies nativas. Além de ser uma área de proteção, o espaço conta com um restaurante que tem o objetivo de despertar a infância dos adultos com voos de balão e apreciação do Morro do Pai Inácio, maior símbolo da Chapada Diamantina, em um balanço a céu aberto.
No coração da Chapada Diamantina, a Fazenda Pratinha conta com duas cavernas: a Gruta Azul e a Gruta da Pratinha. A água cristalina emociona e promove uma viagem no tempo. Em meio a grutas e cachoeiras, atualmente, a Chapada também chama atenção pela produção de frutas como morangos, amoras pretas, framboesas e mirtilos. A reportagem mostra os benefícios das frutas vermelhas na região, que vão além da saúde física.
O ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 2 de maio, vai ao ar logo após a novela ‘Vale Tudo’.
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