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Antônio Nóbrega apresenta o Brasil de forma lúdica e divertida em ‘Brincante’, que chega à programação do Curta!

Filme acompanha os personagens João Sidurino e Rosalina, das peças “Brincante” e “Segundas Histórias” (Crédito: Divulgação/Curta!)


As manifestações culturais brasileiras florescem tanto em cenários urbanos quanto nos campos áridos. Trilhando caminhos variados, o ator, dançarino e músico Antônio Nóbrega leva arte para o povo, e sua trajetória é apresentada em “Brincante”, documentário que chega ao canal Curta! com exclusividade.

Com direção de Walter Carvalho, o filme acompanha os personagens João Sidurino e Rosalina, das peças “Brincante” e “Segundas Histórias”, interpretados por Nóbrega e Rosane de Almeida. Do encanto ao mistério, da música ao teatro, a produção destaca Nóbrega como um dos mais completos e criativos multiartistas nacionais.

A partir do seu circo itinerante, João Sidurino leva sua arte pelo país afora, apresentando e redescobrindo o Brasil de forma lúdica. Em um formato que privilegia imagens e sons, o destaque são as interpretações de Antônio Nóbrega, que domina e lança mão de várias formas de arte para contar suas histórias.

“O que é a criatura humana?”, questiona o personagem criado por Nóbrega, investigando o homem muito além da forma física e invadindo seus saberes e sonhos.

Com diferentes cenários, o filme brinca com o corpo, que se alonga, se contorce e se transforma. Enquanto a história do casal é contada, assim como a do povo brasileiro, a obra se aprofunda nas performances de Nóbrega, sem precisar definir ou encaixotar o talento. Assim como o vasto Brasil, ele pode ser urbano, pode ser rural, circense ou teatral, pode pintar e pode cantar.

Da ancestralidade, parte para o moderno. De representações culturais como ciranda e o frevo, ele toma as frias estações de metrô para sua dança contemporânea, subvertendo espaços de agito e estresse com passos de dança e sorrisos. Sob sua magia, o cotidiano se transforma e nem o engarrafamento resiste.

“O mundo dá volta e meia quando me ponho a cantar”, afirma.

“Brincante” é um filme leve, divertido, mas que não deixa de discutir o Brasil profundo. Com seus personagens e seu universo, Antônio Nóbrega transforma as principais questões e as maiores belezas e virtudes dos brasileiros em algo delicado e emocionante.

“Esses cantos, esses toques, essas danças são as pedras no meu céu e as estrelas do meu chão. Com eles, aprendi a amar meu país e seu povo”, define.

“Brincante” é produzido pela Gullane e pela Brincante Produções Artísticas. O filme pode ser visto no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro TV+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br). A exibição é no dia temático Quartas de Cena e Cinema, 4 de junho, às 22h10.


Waldir Xavier e André Abujamra conversam sobre o som de grandes filmes brasileiros (Crédito: Divulgação/Curta)


Waldir Xavier analisa ‘Central do Brasil’ e filmes de Karim Aïnouz em episódio inédito de ‘Na Trilha do Cinema’

Ainda como estudante, Waldir Xavier ganhou como prêmio de um concurso a chance de participar do Festival de Cannes, um sonho seu. Anos depois, ele voltou ao evento como montador de som de “Motel Destino” (2024), celebrado e aplaudido num dos principais palcos do cinema mundial. Xavier conta essa trajetória e revela seus segredos de profissão no segundo episódio da série inédita “Na Trilha do Cinema”, que estreia com exclusividade no Curta!.

Viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), “Na Trilha do Cinema” é uma produção da Movioca e tem direção de Hewelin Fernandes. Convidados por André Abujamra, profissionais que se dedicam às trilhas e aos sons dos filmes conversam sobre as técnicas e os desafios da área, dissecando as obras e detalhando a construção de sons que marcaram o cinema brasileiro. Além de Waldir Xavier, a série conversa com Tide Borges, Guta Roim, Daniel Turini, Mirian Biderman, Antonio Pinto, Luiz Adelmo, Flávia Tygel e o próprio André Abujamra.

Waldir Xavier formou-se em cinema na Universidade de Paris e assinou a montagem de som de mais de 60 longas. “Central do Brasil” (1998), de Walter Salles, foi o primeiro filme brasileiro, num período em que ele começava a se aprofundar na transição do som analógico para o digital.

“O Walter queria que a música tivesse um brasileiro, pois era muito trabalho com voz, muito trabalho com texto. Eu já não era mais assistente, eu já estava começando a montar”, recorda.

No episódio, Xavier conta que foi Walter Salles quem o apresentou a Karim Aïnouz, com quem trabalhou em oito filmes, entre eles “Madame Satã” (2002) e “Motel Destino”. De acordo com ele, existe uma cumplicidade na trajetória dos dois que facilita o trabalho, um repertório e vocabulário que os dois construíram e ficaram marcados pela qualidade do som.

“Na verdade, sou montador, um montador que monta mais som do que imagem, mas pra mim não tem muita diferença. Não tem como desassociar um do outro, cinema é som e imagem”, afirma.

Xavier e Abujamra revisitam filmes como “Edna” (2021), de Eryk Rocha, e “Nosso Sonho (2023)”, de Eduardo Albergaria, analisando a composição, as técnicas e as estruturas musicais. O convidado avalia que o objetivo do trabalho é traduzir os personagens através dos sons e levar o espectador para dentro da história, trazendo humanidade e sentimentos a partir do áudio.

“Tem vezes em que a música entra na imagem e não dá pra descolar mais”, diz Waldir Xavier.

“Na Trilha do Cinema” é uma produção original do Curta! viabilizada através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) em parceria com a Movioca. A série, com nove episódios de 24 minutos, também pode ser vista no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro tv+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br). Os episódios ficam disponibilizados um dia após a estreia na televisão. A estreia do episódio é no dia temático Quartas de Cinema, 4 de junho, às 21h30.


Segundas da Música - 02/06

22h - “Bowie, O Homem Que Mudou o Mundo” (Minissérie em duas partes) - Episódio: “As Origens”

Apenas verdadeiras lendas do rock são conhecidas por um único nome. Assim como Elvis, todos reconhecem o artista mais criativo e influente de todos os tempos: Bowie. Em constante revolução, ele reinventou sua personalidade e seu som ao longo da carreira, desafiando qualquer rótulo que a indústria musical tentasse lhe impor. Duração: 45 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 03 de junho às 02h e 16h; 04 de junho às 10h; 07 de junho, às 16h; e 08 de junho às 23h

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Terças das Artes - 03/06

21h20 - “Onde Nascem as Ideias” (Série) - Episódio: “Mana Bernardes”

O processo criativo da designer e poeta Mana Bernardes, revelando a construção de suas obras em Curitiba e a montagem de uma Merkabah de bambu, exposta em uma praça no Rio de Janeiro. Em uma conversa íntima, Mana explora temas como design, poesia, joias e alimentação. Duração: 43 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 04 de junho às 01h20 e 15h20; e 05 de junho às 9h20


Quartas de Cena e Cinema – 04/06

21h30 - “Na Trilha do Cinema” (Série) - Episódio: “Waldir Xavier” - INÉDITO E EXCLUSIVO

Neste episódio, André Abujamra recebe Waldir Xavier, que editou o som dos filmes do cineasta Karim Aïnouz. Ele trabalhou nos longas “O Céu de Suely” (2006) e “Madame Satã” (2002), entre outros. Filmes de um mesmo diretor com paisagens sonoras bem diferentes. Ele fala sobre a importância do desenho de som como experiência física, afetiva, hipnótica no seu trabalho de concepção de som. Duração: 24min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 05 de junho, às 1h30 e às 15h30; 06 de junho, às 9h30

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22h10 - “Brincante” (Documentário) - EXCLUSIVO

Um lírico olhar sobre o universo do multiartista Antônio Nóbrega, cujo trabalho caracteriza-se pela recriação da cultura popular brasileira. Nóbrega materializa sua arte em diversas expressões culturais: teatro, música e dança. Uma verdadeira jornada musical e visual, guiada pelos personagens João Sidurino e Rosalina, das peças “Brincante” e “Segundas Histórias”, interpretados por Nóbrega e Rosane de Almeida. Duração: 90 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 05 de junho às 02h10 e 16h10; 06 de junho às 10h10; 07 de junho às 13h; e 08 de junho às 20h20

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Quintas do Pensamento - 05/06

22h - “Marie Curie, Além do Mito” (Documentário)

A física polonesa Marie Skłodowska Curie foi um dos maiores nomes da ciência, sendo sobretudo pioneira entre as mulheres cientistas. Sua trajetória é contada na cinebiografia “Marie Curie, Além do Mito”, desde o seu nascimento, na Varsóvia de 1867, até a sua morte — por anemia aplástica, uma doença geralmente causada por exposição à radiação — e seu sepultamento no Panthéon francês. Entre as suas conquistas estão a descoberta da radioatividade e os elementos químicos polônio e rádio, o que lhe rendeu dois prêmios Nobel — um de Física, em 1903, e outro de Química, em 1911. Ela foi a primeira mulher a ganhar esse prêmio, e, até hoje, é a única pessoa condecorada com o Nobel em dois campos distintos da ciência. Por trás dessa lenda da ciência, estava uma pessoa discreta, que precisou vencer barreiras em uma sociedade em que mulheres eram predestinadas a serem donas de casa. Trabalhou como professora, juntando dinheiro para ir a Paris e prosseguir com seus estudos, ingressando na universidade, onde se destacou dentre os demais alunos por seu brilhantismo. No fim do século XIX, conheceu seu marido, Pierre Curie, físico francês com quem dividia seu interesse por ciências naturais e com quem teve duas filhas: Irène e Ève. Pierre morreu jovem, poucos anos depois, e, a partir de então, a vida amorosa e familiar de Marie Curie também passou a ser tema de páginas de jornal — ainda que fosse uma das físicas mais importantes de sua época, a primeira mulher a lecionar na Sorbonne Université. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 06 de junho às 02h e às 16h; 8 de junho às 15h; e dia 09 de junho às 03h e às 10h 

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Sextas de História e Sociedade - 06/06

22h - “Guerra Fria: O Poder da Animação” (Documentário)

A corrida espacial, o conflito armamentista e as disputas nos Jogos Olímpicos marcaram a Guerra Fria. Na raiz disso tudo, um acalorado debate ideológico foi travado em diferentes campos, entre os quais estavam os quadrinhos e as animações. A história desse embate artístico é contada no documentário francês “Guerra Fria: O Poder da Animação” (“Une guerre froide très animée”). Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o desalento toma conta da Europa. Ao desafio de reconstruir sonhos e amparar as crianças, junta-se a incerteza de um novo período de aflição, o da Guerra Fria. Com imagens de arquivo, trechos de animações e depoimentos inéditos, o roteirista e diretor Joël Farges mostra como aquele contexto histórico foi propício para que União Soviética e Estados Unidos começassem a disputar as mentes infantis em formação. O primeiro passo, como explica o documentário, era aproveitar o ‘baby boom’ do pós-guerra. Para iniciar as crianças em suas ideologias, mais revistas, filmes e desenhos foram produzidos. Por serem uma mídia muito popular, acessível e eficaz para difundir ideias, os quadrinhos se tornaram peça primordial de propaganda. Na produção, vemos como os países do Leste europeu, sob a influência soviética, começaram a nacionalizar editoras e criar estúdios de animação. Os desenhos deveriam mostrar exemplos a serem seguidos, lições de coletividade e valores do povo socialista. Enquanto isso, os americanos tomavam a Europa Ocidental com personagens carismáticos criados por artistas como Walt Disney, propagando o ‘American way of life’ a partir de desenhos que se tornariam referência estética. Duração: 52 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 07 de junho às 02h e às 15h; dia 08 de junho, às 22h; dia 09 de junho, às 16h; e dia 10 de junho às 10h  

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Sábado - 07/06

21h15 - “George Harrison: Living In the Material World - Episódio 1” (Documentário)

“Living In The Material World” é o nome do quarto álbum solo do ex-beatle George Harrison, lançado em 1973 e dedicado à espiritualidade asiática. Também é o título deste documentário de Martin Scorsese sobre o guitarrista, com farto material de arquivo, entrevistas exclusivas e registros de performances ao vivo. Ao longo da produção, dividida em quatro partes, Scorsese retrata a jornada de Harrison, desde suas raízes em Liverpool até se tornar um dos músicos mais influentes de sua geração. Através de entrevistas com o próprio músico e com Paul McCartney, Ringo Starr, Yoko Ono, Eric Clapton, George Martin e Phil Spector, o filme nos oferece um vislumbre raro da mente criativa por trás do lendário artista. A primeira parte do documentário mergulha nos primeiros anos de George como membro dos Beatles, começando com os shows iniciais em Hamburgo e abordando a ascensão meteórica da beatlemania. A narrativa conduz o público através da fase psicodélica da banda e explora o profundo envolvimento de Harrison com a religião e a música indianas, um aspecto central de sua vida que o distinguiu dos outros membros dos Beatles. Duração: 52 min. Classificação: Livre

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Domingo - 08/06

18h30 - “A Persistência da Memória” (Série) - Episódio: “Memória e Oralidade”

Cultura oral como fonte primordial de aquisição de conhecimento e de memória. A memória oral e a escrita. A memória ancestral. As línguas perdidas. O registro e a preservação de histórias orais. A oralidade da palavra como base da literatura. Repentistas, cantadores. Casos de registros de memórias orais: Radio Yandê e Museu da Pessoa. Duração: 26 min. Classificação: Livre

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