‘Conversa com Bial’ faz homenagem a Janete Clair nos 60 anos da TV Globo
O ‘Conversa com Bial’ desta terça (20), no GNT e na TV Globo, exibe programa em homenagem a Janete Clair, como parte das comemorações aos 60 anos da emissora. A célebre escritora brasileira foi autora de folhetins para a rádio e televisão - como ‘Selva de Pedra’, ‘Pecado Capital’, ‘Sangue e Areia’ e ‘Véu de Noiva’ - e completaria 100 anos de idade em 2025. Para falar sobre seu legado, Bial recebe Denise Emmer, sua filha, e Daniel Filho, seu parceiro de trabalho em 13 novelas.
Entre os assuntos explorados no encontro estão a relação entre Janete e Dias Gomes, seu esposo, e também escritor. Denise revela que não havia qualquer tipo de competição, embora ambos fossem autores de novelas. “Pelo contrário, um dava pitaco na novela do outro; o assunto no jantar em casa era novela, falavam sobre o personagem que deveria morrer, o que não deveria [...]”. A afirmação é confirmada por Daniel: “Dias escrevia mais para o antigo horário das 22h, e a Janete para o horário das 20h. Janete era completamente apaixonada por Dias”, conta.
Denise revela curiosidades sobre a infância, sendo filha de Janete. Ela conta, de um jeito bem-humorado, que certa vez foi pressionada por uma professora, na época de ‘O Astro’, a revelar quem tinha matado Salomão Hayalla. Ela acabou contando e, uma semana depois, o nome do assassino saiu numa revista especializada em TV. Janete colocou a filha de castigo e ela imaginou, por anos, se a culpa teria sido de fato dela.
Daniel se emociona ao recordar que, graças a Janete, nenhum dos atores que fariam ‘Roque Santeiro’, folhetim censurado em 1975, ficou desempregado porque ela escreveu, em dois meses, ‘Pecado Capital’, aproveitando todos os atores da outra novela. “Ela escreveu todos os personagens pensando nos atores. Na mesma semana da censura, comecei a receber os capítulos”, lembra.
‘Conversa com Bial’ vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 23h45, no GNT e após o ‘Jornal da Globo’, na TV Globo. O programa tem apresentação e redação final de Pedro Bial, direção de Fellipe Awi e Mairo Fischer e produção de Anelise Franco. A direção de gênero é de Claudio Marques.
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