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Os sabores e tradições azerbaijanas no ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira

Foto: Globo/Divulgação

Cercado de paisagens incríveis, com vulcões de lama, neve e lugares que marcaram a história mundial como a Rota da Seda, o Azerbaijão é também um país de grandes tesouros e tradições. No ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 21, o repórter Murilo Salviano segue viagem pela região para conhecer os contrastes da capital Baku; desvendar os mistérios de algumas tradições seculares; e desfrutar dos sabores surpreendentes dessa terra.

“Esse segundo programa traz um mergulho nas raízes medievais do Azerbaijão. Também vamos mostrar os sabores dessa terra: desde o famoso caviar, caríssimo, até o qutab, que é uma panqueca super popular e deliciosa. Ah! E vamos mostrar minha reação ao experimentar o tal vinho de romã. Surpreendente!”, conta Murilo.

Se o Azerbaijão é conhecido por ter suas raízes no fogo, a capital Baku seria o sopro que alimenta essa chama. Baku é uma palavra de origem persa, que significa ‘o lugar onde o vento bate forte’. A maior capital do planeta abaixo do nível do mar reserva contrastes, sendo ao mesmo tempo asiática e europeia, moderna e tradicional, com construções preservadas há séculos.

Um dos traços da cultura, passada de geração para geração, são os tapetes. Em um passeio pela Cidade Velha de Baku, o repórter Murilo Salviano mostra porque o local é um retrato da Idade Média no Cáucaso e entrou para a lista de patrimônio mundial da Unesco.

Fora da muralha, os prédios refletem os períodos de boom do petróleo e de riquezas, que marcam uma grande aproximação com o Ocidente. Mas para manter a identidade local, que foi oprimida pelo regime soviético por décadas, uma das heranças mais tradicionais está preservada por toda a cidade: o qutab, uma espécie de panqueca recheada. Para conhecer o melhor qutab da região, a equipe de reportagem segue para uma cozinha a beira mar, e mostra como o prato é preparado e pode ser apreciado em uma praia de Baku.

Com 371 mil quilômetros quadrados, o Mar Cáspio é o maior lago salgado do planeta e banha parte da Rússia, Cazaquistão, Turcomenistão e o Irã. Mas ele está sendo afetado pelo aquecimento global, o que pode causar graves consequências ecológicas e econômicas. É dessas águas que sai o raro e caro caviar, produzido a partir das ovas de um peixe chamado esturjão, muito comum na região. Outra tradição é o mugham, um topo de música que está na lista na UNESCO como uma obra-prima do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade desde 2003 e é considerado uma música clássica do país.

Nos subúrbios de Baku, um templo preserva tradições azerbaijanas que são ligadas à tradição muçulmana. No programa, Murilo Salviano entra em uma Mesquita e recebe uma benção de benzedeiras, que tem como proposta alinhar as energias e abrir caminhos. “O ritual místico é impressionante. Dizem que traz boa sorte, afasta mau olhado. A benzedeira usou uma espécie de charuto, com uma das pontas acesas. Amei a experiência”, revela.

A cidade de Sheki abriga o Palácio de Sha Ki Khans, uma das peças arquitetônicas mais bonitas da região, que se tornou parada obrigatória no país. De dentro do Palácio, a equipe de reportagem vê o quanto ele é rico em detalhes, com paredes de pedras cobertas com desenhos. “É o lugar mais lindo que já visitei”, conta Murilo Salviano. Nas paredes, é possível ver imagens de romãs, frutos que representam abundância e fertilidade e têm um lugar importante na cultura e nas tradições do país. Bebida única e tradicional do Azerbaijão, o vinho de romã vem ganhando espaço, principalmente entre o público mais jovem. O repórter mostra como ele é preparado e revela seus benefícios. De lá, ele parte para um dos vilarejos mais bonitos e escondidos do norte do Azerbaijão, localizado no alto das montanhas do Cáucaso e conhece uma família azerbaijana que preserva as receitas mais tradicionais do país.

O ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 23 de maio, vai ao ar logo após a novela ‘Vale Tudo’.

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